ELAS SÃO O ASSUNTO
Conheça mulheres que contribuíram e contribuem para evolução tecnológica.

Linha do tempo
Confira as invenções femininas para a tecnologia ao longo da história.
1815 -1852

Ada Lovelace: A primeira programadora da história
Ada Lovelace foi a primeira programadora do mundo e nem sequer tinha um computador para trabalhar. Em 1833 conheceu o matemático Charles Babbage (também conhecido como “o pai dos computadores”) e trabalhou em estreita colaboração no plano de sua Máquina Analítica Mecânica, na qual seria possível inserir dados usando cartões perfurados.
1883-1959

Edith Clarke: Primeira engenheira eletricista dos EUA
Clarke foi a primeira engenheira eletricista e professora de engenharia elétrica dos Estados Unidos. Obteve seu bacharelado em Matemática e Astronomia no Vassar College, em 1908. Teve um forte contato com as teorias de linhas de transmissão e circuitos elétricos, áreas que fariam parte de toda sua futura carreira como engenheira.
1906-1992

Grace Hopper: a engenheira do primeiro código para computadores
Grace Brewster Murray Hopper, nascida em 1906 nos EUA, foi uma grande matemática e a criadora das primeiras linguagens computacionais humanas que conhecemos, responsáveis pela interpretação de códigos em inglês ao invés de apenas números e símbolos, além de programar o Mark 1 - primeiro computador eletromecânico do mundo. Assim, essa incrível mente brilhante ajudou a humanidade a propagar a comunicação e a programação e abriu muitas portas para o mundo da tecnologia.
1910-2008

Dorothy Johnson Vaughan: primeira mulher negra a ser chefe de departamento da NASA
Dorothy Johnson Vaughan foi uma grande e respeitada matemática e a primeira mulher negra a ser chefe de departamento da NASA, a agência espacial americana. Em 1962, tornou-se um marco para a história mundial, visto que seu trabalho contribuiu para John Glenn (1921-2016), tornar-se o primeiro norte-americano a orbitar a Terra, a bordo da nave Friendship 7.
1913-1985

Mary Kenneth Keller: primeira mulher da história a receber um doutorado nessa área
Mary Kenneth Keller foi uma freira nascida nos Estados Unidos em 1913 que dedicou sua vida às ciências da computação, sendo a primeira mulher da história a receber um doutorado nessa área. Além de atuar como cientista da computação, a irmã também atuava como militante para a inclusão das mulheres no mundo da informática.
1917-1996

Joan Clarke: criptoanalista da máquina Enigma
Clarke estudou matemática na Universidade de Cambridge. Naquela época, entretanto, não obteve o título pleno de matemática, pois apenas homens podiam recebê-lo. Em 1940, ingressou na GCCS, o serviço britânico de inteligência dedicado a espionagem e contra espionagem, a convite de seu orientador. Joan lidou diretamente com a quebra de códigos enviados pela Enigma, máquina que servia tanto para criptografar como para descriptografar mensagens enviadas pela Alemanha Nazista.
1918-2020

Katherine Johnson: matemática da NASA
Katherine, aos 18 anos, cursava matemática com orientação de W. W. Schieffelin Claytor - terceiro afro-americano PhD na área. Trabalhou no Comitê Consultivo Nacional para a Aeronáutica. Mais tarde o Comitê tornou-se a NASA, em que Katherine destacou-se pela sua extraordinária capacidade de realizar cálculos relacionados às missões desenvolvidas na corrida espacial, estando envolvida na equipe responsável por enviar a primeira missão tripulada à Lua.
1921-2005

Mary Winston Jackson: a primeira engenheira aeroespacial negra na NASA
Mary Winston Jackson foi a primeira engenheira aeroespacial negra a trabalhar na Nasa. Nascida em Hampton, Virgínia, formou-se no ano de 1942 em matemática e ciências físicas. Empregou-se no Langley Memorial Aeronautical Laboratory no grupo de computação. Mais tarde, recebeu a oferta de trabalhar no Túnel de Pressão Supersônico de 4 por 4 pés. Jackson promoveu a contratação de mulheres cientistas na NASA.
1921-2006

Kathleen McNulty: uma das primeiras mulheres do ENIAC
foi uma programadora de computador americana nascida na Irlanda e uma das primeiras a trabalhar com a primeira máquina ENIAC. Graduou-se em matemática no ano de 1942. McNulty foi “computadora” durante a Segunda Guerra, sendo encarregada de calcular trajetórias balísticas. Logo destacou-se no papel e foi convidada para trabalhar na programação do ENIAC.
1922-2008

Marlyn Wescoff Meltzer: uma das garotas do ENIAC
Marlyn Meltzer formou-se na Temple University em 1942. Após ela foi contratada pela Moore School of Engineering da Universidade da Pensilvânia para realizar cálculos meteorológicos, pois sabia operar uma máquina de somar. Um ano depois foi contratada para calcular trajetórias balísticas, e logo foi uma das mulheres selecionadas para desenvolver o ENIAC - primeiro computador eletrônico.
1922-2012

Frances Bilas Spence: responsável por programar o primeiro computador eletrônico
Foi uma das mulheres responsáveis por programar o primeiro computador totalmente eletrônico e digital (ENIAC). Com a falta de linguagem de programação, software e sistema operacional as mulheres do ENIAC tinham que executar tudo de forma manual, através de três mil botões e interruptores, para interagir com o computador e realizar as equações necessárias.
1924-1986

Ruth Lichterman Teitelbaum: uma das garotas do ENIAC
Ruth Teitelbaum frequentou o Hunter College e se formou em matemática. Trabalhou na Escola Moore de Engenharia Elétrica da Universidade da Pensilvânia calculando trajetórias balísticas. A Escola Moore na UPenn foi financiada pelo Exército dos EUA durante a Segunda Guerra Mundial, e assim, em um projeto experimental, Ruth foi uma das mulheres selecionadas para trabalhar no desenvolvimento do ENIAC - o primeiro computador digital totalmente eletrônico.
1924-2011

Jean Jennings Bartik: uma das garotas do ENIAC
Bacharel em matemática pela Northwest Missouri State University, foi uma das mulheres que trabalhou no desenvolvimento do primeiro computador eletrônico (ENIAC). Nos anos 1940, Jean atuou calculando trajetórias balísticas manualmente para o Laboratório de Pesquisa Balística do Exército. Poucos meses depois, passou a administrar o Electronic Numeric Integrator and Computer (ENIAC).
1935-2007

Karen Sparck Jones: criou o conceito de Frequência inversa de documentos (IDF)
Karen Ida Boalth Spärck Jones nasceu em Yorkshire, Inglaterra. Jones estudou em uma escola de gramática em Huddersfield e depois, de 1953 a 1956, no Girton College, Cambridge, cursou História, com um ano adicional em Ciências Morais. Atuou como professora escolar, antes de iniciar sua carreira na Ciência da Computação. Durante seu ofício na Computação, Karen fez campanha para que mais mulheres adentrassem essa área. Uma de suas contribuições mais importantes foi o conceito de frequência inversa de documentos (IDF) na recuperação de informações.
1936-2023

Margaret Heafield Hamilton: desenvolveu o programa de voo usado no projeto Apollo 11
É uma cientista da computação, engenheira de software e empresária estadunidense. Foi diretora da Divisão de Software no Laboratório de Instrumentação do MIT, que desenvolveu o programa de voo usado no projeto Apollo 11, a primeira missão tripulada à Lua. O software de Hamilton impediu que o pouso na Lua fosse abortado. Foi premiada em 2016 com a Medalha Presidencial da Liberdade, graças ao seu trabalho nas missões Apollo da NASA.
1951-2023

Radia Perlman: inventou o Protocolo Spanning Tree
A cientista da computação Radia Perlman obteve bacharelado e mestrado em matemática e um doutorado em Ciência da Computação no MIT, em 1988. Ela recebeu seu primeiro emprego remunerado em 1971 como programadora em tempo parcial para o LOGO Lab no então Laboratório de Inteligência Artificial do MIT, programando software de sistema como depuradores. Radia tornou-se famosa por sua invenção do Protocolo Spanning Tree (STP).